A casa era pequena, mas havia
No fundo um jardim em que nossas crianças
Com seus cantos, seus risos, suas danças,
Plantavam descuidadas a alegria.
Quando deitava a tarde e o sol caía,
Recolhíamos nossas esperanças
Ao fogo bom do lar. Com frases mansas
A tua voz, mulher, adormecia
Os pequenos na história da menina
Que encontrou o seu príncipe encantado.
Depois o amor, nossa paixão ardente,
O torpor suave e o sono esparramado
Enfim por toda a casa, pequenina,
Impossível, sonhada, inexistente
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