Não posso dar-te o lastro da riqueza
Nem as delícias de uma vida quieta.
Comigo não terás sequer a mesa
Quem em casa de teu pai viste repleta.
Trocarás teu caminho em linha reta
Por um atalho cheio de incerteza.
Mas vem, que se em teu lar foste dileta
Em meu tugúrio tu serás princesa.
Vem! Sacrifica teu viver risonho
E a quentura de teu paterno ninho
Por mim que tenho frio e tanto choro,
Por mim que sempre estive assim tristonho,
Por mim que nunca tive algum carinho,
Por mim, mulher, que te amo e que te adoro.
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