segunda-feira, 6 de julho de 2015

Soneto de como o poeta se transforma em rei

O poeta, esse ser bisonho,
Não faz mais do que sonhar,
E tudo tenta adaptar
Ao roteiro do seu sonho.

Eu, que poeta me suponho,
Também sei só divagar
E só ganho meu lugar
Se eu mesmo nele me ponho.

Sou hoje e sempre serei
Dentro de meus sonhos rei
Com coroa, cetro e rainha.

Mas na verdadeira história
Se alguém consegue uma glória
Essa história não é a minha.

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