quarta-feira, 30 de junho de 2010
Lírica (131) - Gratidão
Tão grato estava ao seu recente amor, porque lhe vinha abrindo os olhos para as minúcias do mundo, que certa manhã, escancarando a janela para o jardim, onde durante anos não tinha distinguido nada além de árvores, ao ver um bem-te-vi que o saudou, disse uma vez, e duas, e três: obrigado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário