terça-feira, 15 de junho de 2010
Lírica (68) - Avareza
"Nem um beijo, nem um", ia repetindo o poeta, queixando-se dos avarentos carinhos da amada naquela tarde, e dizendo essas palavras passou melancólico e pálido diante do mendigo que, tendo tocado a campainha de uma casa, perguntava patético a alguém que havia aparecido na janela: "Mas nem um pão?"
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