Nem nos sonhos tem sorte. Ontem, sonhou que era criado de Dostoiévski e, emocionado com a glória de poder lustrar as botas do patrão, descobriu que ele não só havia perdido as botas num jogo de cartas como tinha sido deportado para a Sibéria.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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