terça-feira, 21 de junho de 2011
Carona
Ela se apaixonou à toa, à toa. Estava lutando esbaforidamente com um pacote, para enfiá-lo no carro, quando o rapaz chegou: "Você é valente, hem, baixinha?" Espera, que eu te ajudo." Ele acomodou o pacote no porta-malas e ela, esforçando-se para achar que o caminho dele era compatível com o dela, lhe deu carona. O rapaz tinha vinte e dois anos, ela vinte e oito. Gostava do marido, sem fanatismo. Há três anos não sabe mais dele. Um mês depois da carona, foi morar com o rapaz.
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