Que eu tenha em mim alguma arte
Com a qual, ou grande ou pequena,
Ou desvairada ou amena,
Eu possa sempre louvar-te.
E que eu consiga explicar-te
Que, sendo ventura ou pena,
Procela ou tarde serena,
És de mim a melhor parte.
E que eu possa noite e dia
Cantar a dor e a alegria
Que encontro apenas em ti.
E que, quando eu me calar,
Não precises perguntar
Pelo amor de quem morri.
sábado, 25 de junho de 2011
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