Não te enganaram os meus passos cansados
Nem os meus olhos querendo passar por sábios
Nem as palavras pernósticas que esparramei diante de ti
Não te iludiram minhas citações dos clássicos
Nem os sócrates de minha mal aprendida filosofia
Nem meu pigarro metido a intelectual
Nem meu "r" pretensamente gutural
Nem minhas digressões sobre a excelência da poesia
Nada nos enganou no dia em que te conheci
Olhaste para mim
Olhei para ti
E ao nos olharmos sentimos ambos
Que eu tinha de novo dezoito anos.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
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