Às vezes, certos impulsos, como o de se deixar afundar na água como uma pedra, têm, além do tentador fascínio, uma base lógica que os sustenta e quase os justifica. Virginia Woolf, mais do que ninguém, soube disso.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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