Amena será a tarde
quando a brisa vier
ninar os pássaros
e embalar as árvores
Amenas também as memórias
quando a noite
quiser silêncio
e só permitir
palavras abafadas
e confissões sussurradas
Distante estará o meio-dia
com seu fogo
sua febre
sua agonia
e os gritos do Amor
no bosque
querendo ser ouvido
exigindo ser saciado
O Amor
esse fauno descarado
proclamando sempre
como verdade
sua carnal prioridade
e invocando
seu parentesco
com o Diabo.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
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