Entre dormir
e morrer
deve haver
um passo
ou dois
uma distância
que talvez se vença
num piscar de olhos
no meio de um sonho
e no entanto
ele acorda
toda manhã
e com desgosto vê
que seus preguiçosos pés
mais uma vez
não andaram nada
nem à noite
nem de madrugada.
sábado, 21 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário