Aqueles que décadas atrás conseguiram trazer o sêmen à tona lendo os livros de Carlos Zéfiro obteriam o mesmo resultado contemplando uma foto de cacto. Carlos Zéfiro não era erótico, era humorístico. O gozador não era seu leitor, era ele.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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