Com as ondas vem o lamento,
Agora só ecoado,
De quem confiou no vento
E foi por ele enganado,
De quem foi por sotavento
E barlavento logrado
E estando vivo um momento
Estava no outro afogado.
A cada onda que desce
O eco mais se enfraquece
E a queixa já silenciou.
Assim também morre a queixa
(E às vezes nem eco deixa)
De quem no amor confiou.
domingo, 22 de julho de 2012
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