Sente-se como um cipreste num cemitério. De manhã e à tarde, o vento não lhe leva o bulício, a alegria, os sons da rua. À noite, o vento lhe traz, de dentro, as tristes canções dos mortos.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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