sábado, 11 de maio de 2013

Ainda ali

Morreu há três anos. Seu corpo continua deitado entre a Paulista e a Augusta. Impossível que não esteja fedendo. Toda madrugada o caminhão de lixo chega e ele, ouvindo as ruidosas vozes que vão se afastando sem que ele possa chamá-las, pensa: quem sabe amanhã.

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