Se em nós a chama da vida
Já não reluz, bruxuleia,
E o nosso anseio só anseia
Pela hora da despedida,
Se a trilha ontem percorrida,
De sol e de flores cheia,
Hoje nos parece alheia
E quase desconhecida,
Que então em casa fiquemos
E nada mais procuremos
Aqui, além, acolá.
A morte, se nos quiser,
Nos achará, quando vier,
Esperando-a no sofá.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
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