sexta-feira, 17 de maio de 2013

Cântico do calvário

Não conheço um poema brasileiro mais intenso e talvez nenhum mais belo que Cântico do calvário, de Fagundes Varela. Escrito sob a emoção da morte de um filho, ele é feito em versos brancos (sem rima), circunstância que exige uma habilidade maior do poeta, principalmente quando, como é o caso, se trata de de um poema muito longo. É estranho que quase não seja citado, para não dizer praticamente ignorado. É uma preciosa lição de ritmo e de sensibilidade.

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