segunda-feira, 6 de maio de 2013

Quando chego...

... os grupinhos se dissolvem, como se eu fosse um velho agente da repressão. Meus passos, quando se aproximam, fazem com que todos se lembrem de contas de luz que é preciso pagar, de filhos que esperam na porta da escola, de presentes que é necessário comprar para alguém. Não é de mim, propriamente, que não gostam. É da tristeza que trago nos olhos, nas palavras, na respiração difícil. Depois a gente se fala, é o que sempre me dizem, qualquer hora a gente toma um café.

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