domingo, 5 de maio de 2013

Também a saudade...

... morre. Vai se enfraquecendo, definhando, e as cores de manhãs e tardes que foram a nossa mais extrema ventura esmaecem como as de uma tela pendurada há muito tempo numa parede úmida. De tudo que nos encantou, fica algo indefinido, vago, um suspiro de beleza. Bom que seja assim. Não suportaríamos a lembrança do sol, se continuasse intensa como naquelas tardes, como naquelas manhãs em que a vida nos mostrou sua melhor face.

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