"Talvez, se ela tomasse um pouco de bourbon com ele, o ajudasse a formar uma opinião. Talvez, se ela tomasse bourbon e o beijasse, e pudesse sentir o ardor, talvez isso ajudasse. Ele gostaria mais dela se ela tomasse bourbon com ele quando ele estivesse despido. Se ela cheirasse a bourbon e transasse com ele, isso aumentaria sua estima por ela. Provavelmente, poderia aprender a amá-la se ela derramasse bourbon no próprio corpo nu e dissesse "lamba isto, limpe tudo". Ben gostaria realmente dela se o bourbon escorresse dos seus seios e da sua vagina, se abrisse as pernas e derramasse o bourbon entre elas, dizendo "beba isso. Estou toda molhada". E se ela transasse com uma porção de caras, caras grandes que gostam de transar com ela e todos cheirando a bourbon e chegasse para Ben e dissesse: "Pronto! Está vendo? Tenho um propósito, tenho um lugar e um valor. Esses caras gostam de transar comigo e agora estou cheirando ao sêmen deles. Isso prova que eu tenho algum valor e o mais perto que você pode chegar para valer alguma coisa é me limpar agora. Ponha essa droga de rosto idiota em mim e tome todo esse sêmen e toda essa bebida. Deixe-me limpa para transar com outra pessoa. Isso é tudo que você vai ter. Pode aspirar a chegar a Aprendiz de Lambedor-de-Vagina-Suja. Que tal o título? Sua droga de comprovante no seu rosto!" Como seria estranho, pensou ele, ser tão bem compreendido."
(Do livro Despedida em Las Vegas, tradução de Aulyde Soares Rodrigues, publicado pela Ediouro.)
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