"São muitas, seguramente, as coisas
que ainda querem ser cantadas por mim:
tudo o que mudo ressoa,
o que no escuro subterrâneo afia a pedra,
o que irrompe através da fumaça.
Ainda não ajustei contas com a chama,
nem com o vento e nem com a água...
É por isso que a minha sonolência
abre-me, de par em par, os portões
que levam à estrela da manhã."
(De Antologia poética, tradução de Lauro Machado Coelho, publicado pela L&PM.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário