Os artefatos substituem o homem cada vez com mais vantagens. Conservam, dele, só os nomes, invocados quando se aproxima o prazer. E soam estranhos e sem merecimento: Michel, Tomás, Jônatas, Elpídio.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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