Enquanto durmo, não sei
Nem quero saber de Lorca,
De Gertrude, aquela porca,
De Scott e nem de Hemingway.
Enquanto durmo, eu espaços
Não abro para Flaubert,
Para Pascal ou Voltaire,
E nem para John dos Passos.
Enquanto durmo, eu me isento
Do indescritível tormento
Que impõe a literatura.
Mas quando acordo vêm Eça,
Machado, Orígenes Lessa,
E recomeça a tortura.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário