"(...) aberta foi a porta deste quarto, em silêncio, fechada está, um vulto atravessa tenteando, para à beira da cama, a mão de Ricardo Reis avança e encontra uma mão gelada, puxou-a, Lídia treme, só sabe dizer, Tenho frio, e ele cala-se, está a pensar se deve ou não beijá-la na boca, que triste pensamento."
(Do romance O ano da morte de Ricardo Reis, publicação da Editorial Caminho.)
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