sábado, 12 de julho de 2014

Soneto daquilo que o amor é

O amor é aquele pilantra
Que nos diz um palavrão
E que por embromação
Nos faz crer que seja um mantra.

O amor é aquele patife
Que nos engambela e anima
E, por achar boa a rima,
No fim nos joga no esquife.

O amor gosta de contar
Que é simples nos enganar
E fácil nos convencer.

Nós, é óbvio, não lhe dizemos
Que sem seus logros não temos
Razão mais para viver.

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