"Não há nada a fazer: a consciência histórica é a tal ponto inerente a nossa percepção de arte que esse anacronismo (uma obra de Beethoven datada de hoje) seria espontaneamente (isto é, sem a menor hipocrisia) sentido como ridículo, falso, incongruente, até monstruoso. Nossa consciência da continuidade é tão forte que interfere na percepção de cada obra de arte."
(De A cortina, tradução de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca, publicação da Companhia das Letras.)
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