Diante do morto, compenetradamente deitado no caixão, a viúva diz tão baixinho ao amante que ele pode ir vê-la às dez e meia que ele põe a mão no ouvido e, também baixinho, pergunta: onze e meia?
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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