"Há gente que chama qualquer coisa de amor. Por exemplo, a necessidade patológica do outro, o mais feroz e destrutivo parasitismo. Sem dúvida o escritor Juan Ramón Jiménez, Prêmio Nobel de 1956, precisava de sua esposa Zenobia Campubi de um modo opressivo e indescritível; mas isso não significa forçosamente que ele lhe quisesse bem (ou mesmo que a quisesse: um personagem tão monstruosamente egocêntrico seria capaz de gostar de alguém?)."
(De Histórias de mulheres, tradução de Joana Angélica d'Avila Melo, edição da Agir.)
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