"Soubemos assim que Sartre era um Don Juan compulsivo e patético, que precisava conquistar absolutamente todas as mulheres, as quais ele inundava de cartas amorosas de torpe ênfase, 'meu amor absoluto, minha pequena paixão, meu grande amor para todo o sempre', repetitivas frases escritas no mesmo dia, em missivas distintas, para as diversas amantes que ele tinha simultaneamente de forma clandestina. Porque a honestidade e a transparência, Simone e Sartre só as usaram entre eles mesmos, para comentar um com o outro, cinicamente, os mais escabrosos detalhes dos seus casos."
(De Histórias de mulheres, tradução de Joana Angélia d'Avila Melo, editora Agir.)
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