quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
Primores desnecessários
Um poeta não pode ter ao alcance das mãos um amor, que logo lhe vai colocando brincos, pulseiras, colares de setenta e sete voltas. Dá forma de cascata aos cabelos e nos lábios desenha uma rosa grená. Depois, toma aquela distância que dizem ser ideal para a apreciação de uma obra de arte e faz o convite: agora um sorrisinho para mim, meu amorzinho.
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