quinta-feira, 9 de maio de 2019
Quatro dedos abaixo
Logo abaixo do umbigo, ele sabe que ela tem uma fonte protegida por tênue vegetação. Talvez ela não dê muito valor à fonte. Ele, entretanto, dá. Agora mesmo, ele pensa que, se pusesse o polegar no umbigo dela e descesse os outros quatro dedos com a exatidão necessária, poderia quem sabe tocar com o médio o ponto a partir do qual, se estivesse num dia afortunado, se abriria para ele o segredo de um tesouro.
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