segunda-feira, 13 de maio de 2019

Soneto sacaninha

Quando a beijava, sentia
Que a cada beijo que dava
Ela mais forte o abraçava
E mais seus lábios mordia.

Quando já quase acabava
Com a língua que o percorria
E ao céu da boca subia
E a garganta lhe buscava,

Só então ele a despia,
Para a cama a carregava
E seu corpo usufruía.

E enquanto o gozo gozava
A língua ainda o lambia,
Ainda o mordia e o beijava.

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