sábado, 4 de fevereiro de 2012

A rosa

Enfiou os dedos na caixa onde zelosamente guardara seus tesouros de amor, e eles voltaram cheios de berloques, bugigangas, quinquilharias. Do fundo da caixa subiu um cheiro morno de podridão: uma rosa que antes de lhe ser ofertada estivera dentro de um sutiã.

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