Agora que já pagamos
De nossos gozos a pena,
Que a morte nós mereçamos
E que ela nos seja amena.
Que surja com seu oblívio,
Que chegue com seu conforto
E venha com aquele alívio
Que só se tem após morto.
E, como suprema graça,
Que as marcas ela desfaça
De tudo que nos magoou
E que afinal desfrutemos
A paz que nunca tivemos
Porque o amor jamais deixou.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
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