sexta-feira, 11 de junho de 2010
Lírica (13) - Pompa
Uma folha desprendeu-se da árvore e esvoaçou diante de ti, acompanhou por um instante os teus passos e pediu de novo ao vento que a elevasse até a altura do teu rosto, mas teus olhos a ignoraram, como haviam ignorado aquela folha de caderno espiral que um garoto pôs timidamente na tua mão, numa distante manhã. Pensaste então, e pensas ainda, que à beleza somente se devem prestar reverências solenes.
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