Viver, agora, era apenas
Esperar que o olvido
Viesse logo e apagasse
As recordações amenas
E que do amor sucumbido
Nenhum vestígio ficasse
E que das manhãs serenas
E que do sonho vivido
Ninguém nunca mais falasse
E que das dores e penas
E que de tudo sofrido
Memória alguma restasse.
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