O passarinho cantou bem te vi, saudando o sol, o dia, a vida e o menino que, com uma pedra, no final do canto o matou. O homem lembrou-se de um poema de Emily Dickinson, e a visão do passarinho morto turvou-se, como uma tela impressionista.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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