Que do amor restem ao menos
Algumas ternas lembranças
Das tardes quentes e mansas,
Dos dias claros e amenos.
Que se olvidem as vinganças,
As maldições, os venenos,
E soem ainda plenos
Os sons das antigas danças.
Se o amor foi belo e morreu,
Que o exaltemos, tu e eu,
E que, se alguém perguntar,
Que tu e eu dizer possamos
Que um dia nós nos amamos
E que é doce recordar.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
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