Seu micro está cheio de poemas, seu coração está cheio de amor, seus olhos estão cheios de lágrimas. Em 1890 ou em 1920, talvez alguém o olhasse com reverência e tivesse para ele um gesto de simpatia. Hoje ele é o que parece ser: um tolo.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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