Mário de Andrade
era trezentos
trezentos e cinquenta
e Fernando Pessoa
disse alguém
que quase cem
Talvez quinhentos
fossem os dois
se bem contados
e foram todos tocados
pela magia
suprema da poesia
Eu sou um só
somente um
talvez nem isso
quem sabe meio
possivelmente zero
zero vírgula nada
zero vírgula zero
alguém ninguém
algum nenhum
neres ninharia
dotado pela varinha errada
do dom do prosaico
e da antimagia.
sábado, 19 de novembro de 2011
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