Tão prescindível, tão vã,
Tão alheia à alma dos dias,
Tão fútil tu poderias
Parecer nesta manhã.
Com este sol pleno, perfeito,
Que mais eu devo esperar,
Que podes acrescentar,
Em que podes dar jeito?
Nada há para ser mudado,
Tudo está certo, adequado,
Mas, tu não estando, tudo
Que deveria reluzir,
Vibrar e me seduzir
Está fosco, murcho, mudo.
terça-feira, 3 de abril de 2012
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