Aspira voluptuosamente o ar, como faz sempre que está diante dela. Vem-lhe à ideia tudo aquilo que os jornais dizem estar envenenando a cidade: vírus, fungos, bactérias. Mas aspira de novo o ar, com mais força ainda. É vida tudo que lhe vem dela.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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