Teus brados de amor há muito já não ecoam, as citações de Shakespeare fugiram da tua memória e vai chegando o dia em que dedicarás no asilo um poema estropiado à mulher do refeitório, para que ela te ponha no prato mais uma concha de sopa.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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