Esplêndida juventude,
Quando vens a nos faltar,
Não há dom nem virtude
Que possam te compensar.
Brilhas um momento ou dois
Porém teu brilho é tanto
Que avivas o desencanto
E as trevas que vêm depois.
Hoje eu só te vejo quando
Os jovens, por mim passando,
Sorriem como eu sorria,
E penso, para magoá-los,
Em ser cruel e avisá-los
De que só duras um dia.
sábado, 8 de dezembro de 2012
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