"Será que T.S. Eliot, por exemplo, podia ser secretamente comum no fundo, e será que a afirmação de Eliot de que a personalidade do artista é irrelevante para a sua obra podia ser apenas um estratagema para esconder a própria falta de graça? Talvez; mas não acredita nisso. Se tiver de escolher entre acreditar em Wilde e acreditar em Eliot, vai sempre acreditar em Eliot. Se Eliot escolhe parecer comum e chamar a si mesmo de J. Alfred Prufrock, isso deve ser como um disfarce, como uma peça da manha necessária ao artista da idade moderna."
(De Juventude, publicado pela Companhia das Letras.)
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