"Me dominaste como o mar.
Terna e agressiva como o mar.
Em tua cabeleira desfeita
o perfume, como ondas, ventos...
Dos seios surgia o sol, pleno
de sorriso, como no mar.
Do sexo, cheio de promessas
o anoitecer, tranquilo e bom.
Tudo revolto a nossos passos.
Tudo renovado ao sol-posto.
Se alguém visse o nosso repasto
de nuvens e sal, sentiria
como diante do mar, o eterno
cantar e renascer das ondas."
(Do livro A manhã e seus deuses, publicação do Clube de Poesia.)
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