Gostaria de ter sido um dos heterônimos de Fernando Pessoa, mesmo o mais obscuro de todos, que se chamasse Manuel Algo ou Joaquim Qualquer Coisa. Ou que ao menos fosse um Alcibíades do Rego, citado num poema de Manuel Algo ou Joaquim Qualquer Coisa.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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