Para as suas epopeias,
O Amor reputa propícias
Tanto as enjoadas patrícias
Quanto as alegres plebeias.
Para as suas melopeias
Lhe servem puras Alícias,
De recatadas delícias,
E desbocadas Frineias.
Ele tem fama de puro
Mas não pode ver um furo
Sem querê-lo aprofundar.
De lua fala e poesia
Mas o que mais aprecia
É buracos escavar.
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