"Assim todos nós começamos por representar e quanto mais perto estivermos do que seríamos, mais perfeito é o nosso disfarce. Finalmente, vem o momento em que não mais estamos representando; isso pode até nos pegar de surpresa. Podemos olhar estupefatos para nossas plumagens não mais emprestadas. Elas se fundiram: a que vestimos juntou-se à que existia; representar se transformou em atuar. A alma aceitou como sendo sua essa libré, depois de um período de experiência e aprovação."
(D livro Diário & cartas, tradução de Julieta Cupertino, publicado pela Editora Revan.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário